O que a Carolina pensa sobre o que vê, sente, escuta e tudo que os seus oito sentidos lhe proporcionam.
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Presente de amiga.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Rubro.
Pintei as unhas de vermelho sangue na expectativa de me sentir mais mulher. Mais eu, mais forte, mais decidida. Tentei afastar a dor, a agonia, o medo, a tristeza, e ansiedade, tudo com uma só cor. A cor que representa o sangue e a rosa, o fortaleza feminina, o encanto misterioso, o poder, a fome, as águas turvas, a vida.
Por alguns momentos, senti meu corpo reviver, levantar, mas durou pouco. Percebo como as coisas são passageiras nesses momentos de ilusão. Me iludo muito fácil, sabe? Faço as coisas acontecerem da forma que eu acho que deveriam, mesmo que dentro de mim eu saiba que aquilo não é verdade.
Ás vezes me deixo levar pela emoção de uma música, finjo por alguns minutos que aquilo é minha realidade, que tudo vai mudar. Aí tudo acaba e eu acordo. Peço ajuda aos poucos amigos em que posso realmente me apoiar, mas nenhum realmente compreende o meu coração. Eles conseguem muitas vezes me preencher, me deixar mais leve, e quanto menos palavras, melhor. Mas entender? Acho que nem mesmo eu vou conseguir isso um dia.
Me sinto mais leve agora, o medo deu uma trégua. Eu estive pensando que a culpa era sua, que talvez devêssemos deixar esses nossos sonhos de lado e acordar. Talvez nós não sejamos feitos um para o outro. Mas quer saber? Acho que só seu abraço iria me curar agora.
Sabe todas as vezes que eu magoei alguém? Então, eu realmente me sinto mal por isso. Não que eu tenha mudado minhas opiniões completamente, mas magoar as pessoas nunca esteve no meu plano de vida. A gente só sabe das coisas quando sente elas na pele, e eu estive machucando todo mundo por que me sentia machucada.
Quando tudo passar e eu entender meu próprio coração, eu talvez seja capaz de amar alguém direito, de verdade, sem sofrer a toa. Não quero machucar mais nenhum coração tentando me punir por algo que, teoricamente, nem fiz. Ninguém tem culpa por eu ser assim, e e minha reeducação começa hoje.
Eu falo as coisas de um modo bagunçado, meio desajeitado, sem sentido. Não sei por onde começar, nem quando terminar. Só sei que explodir sentimentos é minha especialidade.
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