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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu queria

1- Ser sexy;
2- Ser divertida;
3- Ser fofa naturalmente;
4- Chamar atenção positivamente;
5-  Ser inspiradora;
6- Ser admirada (principalmente se for por qualidades profissionais);
7- Ser corajosa;
8- Ser vista como mulher, não como menininha tonta;
9- Ser menos auto-depressiva (isso faz algum sentido?);
10- Ser menos consciente de tudo.

P.S.: Também queria ser a Branca de Neve.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Borboletas

Você me faz mal à saúde. Palpitações, tonturas, faltas de ar, nervosismo. Mini-enfartes, suor frio, espasmos, tiques, tudo. Aí a gente entra naquele tipo de conversa - o tipo que eu chamo de piripaque com letrinhas.
Você nunca é claro e eu sempre interrogo. Você nunca abaixa a guarda e eu sempre desmorono. Você sempre se mantém você e eu sou bipolar.
Você me ouve por horas falando sobre o que nem te interessa. Você tenta ser o que eu queria, o que eu sempre quis. E consegue. Mas eu não deixo eu mesma acreditar nisso.
Mas os sintomas indicam a doença. Resolvi acreditar depois das borboletas. Elas são o sinal de que a doença é terminal. Não há volta, não há tratamento, não há dúvida. Nem das dúvidas que você me dá vou duvidar mais. As borboletas me contam tudo, se debatendo e resmungando no meu estômago.
Passo a tarde ouvindo aquelas vozes docinhas cantando letras suaves, profundas e confusas. Me identifico, rio, choro, penso - BORBOLETAS!
To assim, meio cansada dessa confusão. Agora sou rápida no gatilho, imediata. O que tem pra ser resolvido deve ser na hora. Por isso joguei pra cima e vi o que acontecia.
To achando que agora vou ter que tomar um remédio diário para essa minha pequena doença.